Menina, quem ares
travessos te deu,
que me trazem assim a saudade,
de um tempo de crença
de brilho
de paz?
Corria menina
por várzeas e trilhas
saltava o riacho, varava o caminho
na face, um fogo
nos olhos, urgência
um amor que virá!
Menina, que ares travessos
que ares travessos!
e meu coração lá ficou
no caminho, parado
no tempo
que bobo..! ficou.