Saudade sem tempo,
sem direito à lembrança.
Saudade de um dia de frio intenso,
do salmão desandado no almoço de domingo,
desagrado passável, risível em cumplicidade.
O pinhão saboroso na sala
em frente à televisão,
o acidente da câmera, caindo sem cuidado
no gramado do jardim na hora da foto.
Saudade do Matignon
em noite de lua e vento frio,
o passeio no parque,
o passeio na cidade em tarde banal,
tarde de televisão, olhando fotos no computador.
Café da manhã com mel e vinho seco na mesa.
Calma de horas sem porvir
e nenhum tempo para Ser...
Oh! que pena! sem tempo de Ser!
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É sempre um prazer receber amigos.
Imensamente agradecido por sua visita.
Flavio Dutra.