Meu coração parou no tempo
quando havia o zumbido festivo das abelhas
em flores de Jabuticabeira no inicio da primavera.
O tempo seguiu seu curso como um rio lento
cheio de curvas e remansos.
Meu coração, parado na margem a tudo via passar
como longa película de cinema; longa, enfadonha e estafante.
E levando sempre meu corpo em mutação
seguia o rio apartando de mim em corredeiras imprevistas,
ilusões e alguns sonhos pueris.
Desgastado pela corrosão do tempo,
sentindo a proximidade do estuário da vida,
meu corpo pede que não siga mais sozinho.
Então silenciosamente suplica ao coração juvenil,
vem! sublime sonhador. Envelheça comigo!
Bom dia Flávio!
ResponderExcluirDei de caras com você na Nirma!
A porta estava aberta e eu entrei...
Passeei-me por teu blog um tempo largo.
Muita sensibilidade e saudade na tua poesia.
Também gostei muito daqui:
"escrevo mesmo é para mim,
gosto de falar do que sinto.
Se ninguém me ouve
quando quero falar, eu escrevo,
e aqui tenho o meio ideal para isso.
Se ninguém lê, não faz diferença,
escrevo e pronto"
:))
Abraço
:) Simpático teu comentário :)
ResponderExcluirAquele texto eu o escrevi, como praticamente todos os outros.
Sempre que não é meu, deixo os devidos créditos.
Se leu nele?! Mas isso é óptimo, é porque gostou. Penso que esse é um sentir muito comum... (digo por mim)!
É bom este desafio de ler/sentir/inspirar/se inspirar e logo escrever/e.../e...
Ah, é como você diz alí ao lado:
apetece, a gente escreve e pronto...!
Este seu último poema me apaixonou!
Eu, sou uma pessoa comum, mas sou sobretudo PESSOA!
Gosto de ter-te lá.
Beijo!
Não deixe que seu sublime sonhador envelheça.
ResponderExcluirAntes, deixe que ele faça com que você seja um eterno jovem sonhador.