Tenho medo de dar o primeiro passo.
Mas não há outra opção possível.
Tenho que me arriscar,
como num caminhar à beira de um abismo
no alto de um penhasco.
Um passo em falso e vou me espalhar no fundo de pedras.
Deve ser mais dolorido o tempo da queda
que o atingir o chão lá no fundo,
bater meu corpo nas rochas rudes, irregulares, cruéis.
Mas tenho que dar um passo, e se nada acontecer,
um outro e mais outro.
Estar vivo é cruel, andar pelo mundo é cruel e irracional.
E qual a vantagem disso tudo se lá no fim,
talvez no meio do caminho,
a morte inexorável me surpreenderá?
Há que arriscar sempre...e partir à aventura, como os meus antepassados navegadores...
ResponderExcluirGostei da tua poesia. Tenho de voltar aqui com mais calma.
Vi-te no blogue de outros encantos...espreitei à janela...empurrei a porta...e vou deixar a minha marca.
Abração
O encontro com a morte, meu querido, não é o fim. É uma etapa apenas. E,exatamente nesse momento, você vai perceber que a vida, com seus percalços, não é cruel. Antes disso, ela é bela. E a beleza, muitas vezes, dói.
ResponderExcluirGosto de ver você voltando a escrever.
Grande beijo carinhoso.
A vida passa a correr Flavio, há que agarrar cada oportunidade sem medo, para ganhar ou para perder. É como um jogo, a vida, sempre a recomeçar.
ResponderExcluirBeijo.