Fui eu assim, feliz infeliz
ao vicejar dos meus dias no improvável.
E que dor aquela
quando a realidade mascarada mostrou sua face.
Era um esmagar, uma mossa no peito
uma roxidão de manhã seguinte à contenda sem nexo
um embriagar-se de todas as bebidas malévolas
um querer silêncio e querer gritar
um andar sem rumo a ter os pés judiados
e o olhar vítreo em ponto algum além d’uma ferida interna
e um sentir-se só, sem norte, sem morte, sem lenitivo algum
andar nas sombras carregando as pupilas inchadas e vermelhas
a querer que a noite perdure em suas trevas
a desejar o sono a envolver-me, sem volta
no esquecimento.
Muito bonito a forma como expressa seus sentimentos... Gostei do seu cantinho, moço.
ResponderExcluirNão queira que a noite prossiga.
ResponderExcluirQuando a "realidade mascarada mostrar a face"
...Sorria!
E ao amanhecer o dia.
Siga
... Calmamente!
Sinta o sol quente em seu rosto.
E terá o gosto
de esmagar essa dor em seu peito.
Não silencie.
Grite... Grite bem alto!
Se você fosse mulher eu diria:
Não desça do salto!
Mesmo que seu pé fique machucado.
Mas, você, é homem...
Fica complicado.
Rs.Rs
Embebede-se, então, no dia ensolarado
E sonhe... Sonhe muito...
Mas acordado!
Com carinho
Fátima
EU TE ENTENDO,JA PASSEI POR ISSO! FORçA!
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