Todas as manhãs eu perco um minuto a mais de caminho
a esperança personificada passando pela rua
a sentir, mesmo a certa distancia
nas paredes lisas e indiferentes,
nas cortinas por trás do vidro da janela,
no arbusto que cresce no jardim defronte ao teu quarto
a tua presença no mundo que te rodeia.
Percebo teu olhar nos meus ombros
lançando dardos pela fresta da cortina.
Não olho, ou apenas olho de soslaio
e sigo em frente, coração aos pulos, desejoso, sonhador
em passos lentos me distancio
esperando, esperando...
que tua voz, num desses dias de céu azul e sol dourado
num timbre cristalino, altissonante
grite enfim o meu nome.
Vi um homem
ResponderExcluirCujas manhãs ele perdia um minuto a mais de caminho.
Caminhava sozinho, com seus sentimentos.
Vi no meio de paredes lisas e indiferentes,
Uma janela transparente
anunciando a moça mais bela do caminho.
Defronte ao quarto vi o olhar que se erguia.
E por trás de um arbusto a moça que se escondia.
Lançava um olhar sobre os seus ombros
Como saindo dos escombros de paredes frias.
Ele olhou de soslaio e, em frente, seguiu.
Coração aos pulos, desejoso, sonhador.
Voava como um pássaro voador.
Vi que cortou o céu azul e sol dourado
E num timbre cristalino, altissonante imaculado
Ouviu, enfim, o homem:
Flávio...
Flávio é seu nome?
Perca seu tempo, meu caro poeta, todo o tempo do mundo.
Respire fundo pelo caminho
e sonhe... sonhe muito em 2011.
Com carinho
Fátima
Caro Flávio, paz e parabéns pelo blog. Boas palavras estas...
ResponderExcluirAtt.,
http://wwwteologiavivaeeficaz.blogspot.com/
Profº Netto, F.A.
MAS UM DIA ELA DIRA!
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