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Eu me contradigo? Pois bem, eu me contradigo. Sou vasto, contenho multidões. (W.Whitman)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Todas as manhãs eu perco um minuto a mais de caminho
a esperança personificada passando pela rua
a sentir, mesmo a certa distancia
nas paredes lisas e indiferentes, 
nas cortinas por trás do vidro da janela, 
no arbusto que cresce no jardim defronte ao teu quarto
a tua presença no mundo que te rodeia.
Percebo teu olhar nos meus ombros 
lançando dardos pela fresta da cortina.
Não  olho, ou apenas olho de soslaio
e sigo em frente, coração aos pulos, desejoso, sonhador
em passos lentos me distancio
esperando, esperando...
que tua voz, num desses dias de céu azul e sol dourado
num timbre cristalino, altissonante
grite enfim o meu nome.

3 comentários:

  1. Vi um homem
    Cujas manhãs ele perdia um minuto a mais de caminho.
    Caminhava sozinho, com seus sentimentos.

    Vi no meio de paredes lisas e indiferentes,
    Uma janela transparente
    anunciando a moça mais bela do caminho.

    Defronte ao quarto vi o olhar que se erguia.
    E por trás de um arbusto a moça que se escondia.
    Lançava um olhar sobre os seus ombros
    Como saindo dos escombros de paredes frias.

    Ele olhou de soslaio e, em frente, seguiu.
    Coração aos pulos, desejoso, sonhador.
    Voava como um pássaro voador.

    Vi que cortou o céu azul e sol dourado
    E num timbre cristalino, altissonante imaculado
    Ouviu, enfim, o homem:
    Flávio...
    Flávio é seu nome?

    Perca seu tempo, meu caro poeta, todo o tempo do mundo.
    Respire fundo pelo caminho
    e sonhe... sonhe muito em 2011.
    Com carinho
    Fátima

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  2. Caro Flávio, paz e parabéns pelo blog. Boas palavras estas...

    Att.,
    http://wwwteologiavivaeeficaz.blogspot.com/

    Profº Netto, F.A.

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É sempre um prazer receber amigos.
Imensamente agradecido por sua visita.
Flavio Dutra.