Quando a mente se recusa a pensar
olhando de longe um improvável espetáculo de recordações,
um circo grotesco, o outrora tão íntimo diálogo.
Nada é real, nem o colo da mulher que vem no início da noite
com sua voz macia e enganosa tormenta dos sentidos.
Nem o coração que palpita pelo ondulante quadril e curvas esmeradas,
nem o sonhar , no desejo noturno, até o seguinte embate de volúpia.
Nada sobrevive, nada permanece, nada revigora no amanhecer seguinte.
Quase nada fica,
quase nada.
Apenas um segredo na madrugada, intimamente resguardado,
tão sofrido, tão querido, tão zelosamente preservado...
do teu rosto...uma lembrança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
É sempre um prazer receber amigos.
Imensamente agradecido por sua visita.
Flavio Dutra.