
As emoções deixo fluir
quando a toda brida
partem a galope
como potros selvagens na campina
indomáveis
crinas eriçadas ao vento das paixões.
Me consumo perseguindo
desejos impalpáveis
em noites inquietas, assombrosas.
E sob a lua que me atinge da janela
ante um incontido grito primitivo
dois olhos em fogo
suplicam,
compaixão!