
Habito ainda a terra dos gentios,
falta-me o ardor fervoroso dos profetas de Deus
e a oferenda nos altares ornados de ouro.
Corro em campo aberto, no peito a nudez impune
e a inocencia da palavra atirada a esmo
irreverente, ferina, ou melodiosa e terna.
Não há maldade no meu gesto.
Carrego comigo a crueza das palavras
e a franqueza inconsequente do ignorante.
E mesmo sem o fervor do crente
me ajoelho com frequencia
pedindo perdão, como escravo da treva
ao espírito que me conduz.
falta-me o ardor fervoroso dos profetas de Deus
e a oferenda nos altares ornados de ouro.
Corro em campo aberto, no peito a nudez impune
e a inocencia da palavra atirada a esmo
irreverente, ferina, ou melodiosa e terna.
Não há maldade no meu gesto.
Carrego comigo a crueza das palavras
e a franqueza inconsequente do ignorante.
E mesmo sem o fervor do crente
me ajoelho com frequencia
pedindo perdão, como escravo da treva
ao espírito que me conduz.