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Eu me contradigo? Pois bem, eu me contradigo. Sou vasto, contenho multidões. (W.Whitman)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Não me olhes como algo enfadonho
pois logo serei mais do que teus olhos podem ver.
Ande comigo pelos caminhos da incerteza
e verás o que não viu o olhar costumeiro.
Verás-te a surpreender a alma com os meus feitos
e a enormidade do meu alcance.
Siga-me ou deixe-me seguir-te,
não importa, nada é importante
quando todos os caminhos são sempre os mesmos
e darão sempre a lugar nenhum.
Mas se seguir-me ou se eu seguir-te
que seja com o coração
e assim teremos a convicção de ter valido a pena.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Hoje voltei a ouvir rock em alto volume.
Nada demais. Apenas uma sequencia de Pink Floyd e Led Zeppelin por uma hora e meia de musica "esguelada". Um sinal de que volto a ser eu. Para quem cresceu ao som de Mamas and the Papas, Beatles, Rolling Stones e depois os progressivos nos anos 70, o rock está no sangue. Andei cabeludo e de calça boca sino muito antes que a rapaziada dos anos 90 copiasse a moda. E posso me gabar de ter vivido uma época sem igual, a qual copiam hoje, ou tentam pelo menos, mas sem chegar à sombra do que aqueles musicos fizeram nos anos do "faça o amor, não faça a guerra".
Portanto, fechei as janelas e portas, escolhi a seleção que melhor condizia com meu espírito sempre rebelde e pau na máquina. Hoje sou o DJ e a festa é so minha. Vou deixar o sangue ferver ouvindo Wish you were here e Welcome to the machine, até os ouvidos cansarem. Hoje sou Gilmour, sou Roger Waters, sou Mick Jagger. Hoje sou eu.
Sabem o que é a felicidade?
A felicidade é ser você na íntegra da tua essência, sem subterfúgios, sem papeis sociais em que você se força a viver a vida de outros. A felicidade é viver o que você tem de melhor, não importando se isso for seu conhecimento e amor pela historia do rock ou algo como comer jiló refogado com cebola, como tira-gosto enquanto degusta uma cerveja.