Pela minha janela vejo entrar
luares esplêndidos
e auroras coloridas e sonoras.
Vem dali a brisa da tarde
acalmar os meus olhos do ardor do meio dia
e meu coração se abranda quando ali me debruço
a ouvir trinados em surdina.
Pela minha janela entra um sonho
ao anoitecer
e me traz uma lembrança,
um querer sem tamanho,
uma saudade, e só...
Saudade! do meu bem.