Veio o assassino
noite adentro
matar os meus filhos.
Nada posso contra ele
e me afasto em silêncio.
Nenhum traço de lucidez no maior dos rancores
nenhum laivo de dor
também nenhuma compaixão.
Minhas perdas congelam meu sangue no olho
e esse ódio que grita dentro de mim
e tenta se livrar a si mesmo,
que ódio é prisão, ciúme é prisão, posse é prisão
querer possuir é prisão.
Não morro no primeiro golpe mas enfraqueço meus membros
talvez eu não sobreviva na primeira noite
ou nem queira saber depois e siga indiferente um caminho já conhecido
mas a luta é inútil, e se me debato é em vão.
Não posso vencer, não há vencedor
só perdas e dores vindas do nada, e sinto uma fadiga imensa nessa hora.
noite adentro
matar os meus filhos.
Nada posso contra ele
e me afasto em silêncio.
Nenhum traço de lucidez no maior dos rancores
nenhum laivo de dor
também nenhuma compaixão.
Minhas perdas congelam meu sangue no olho
e esse ódio que grita dentro de mim
e tenta se livrar a si mesmo,
que ódio é prisão, ciúme é prisão, posse é prisão
querer possuir é prisão.
Não morro no primeiro golpe mas enfraqueço meus membros
talvez eu não sobreviva na primeira noite
ou nem queira saber depois e siga indiferente um caminho já conhecido
mas a luta é inútil, e se me debato é em vão.
Não posso vencer, não há vencedor
só perdas e dores vindas do nada, e sinto uma fadiga imensa nessa hora.
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Flavio Dutra.