Passadas as horas, vão-se dias brancos
e o tempo é um circulo que se repete, repete...
Eu me perco andando à volta
onde tudo é secura e fome não saciada.
Vasculho meus alforjes à cata de sobejos
e o tempo é um circulo que se repete, repete...
Eu me perco andando à volta
onde tudo é secura e fome não saciada.
Vasculho meus alforjes à cata de sobejos
e nem uma gota de verso que se extraia do nada.
Meus olhos atentos, ouvidos atentos, coração atento
esperam ...quem quer que venha na chuva
mas a chuva... não chove, quanto tempo se foi?
O tempo não se conta mais,
esperam ...quem quer que venha na chuva
mas a chuva... não chove, quanto tempo se foi?
O tempo não se conta mais,
perde-se a noção das horas,
como num exílio,
exilado da luz
e no entanto... eu a vejo e não a sinto.
Umbral que não transponho,
onde me sento quieto e apenas olho, observo
à espera...
como num exílio,
exilado da luz
e no entanto... eu a vejo e não a sinto.
Umbral que não transponho,
onde me sento quieto e apenas olho, observo
à espera...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
É sempre um prazer receber amigos.
Imensamente agradecido por sua visita.
Flavio Dutra.