Manhãzinha ainda, um sonho de cachoeira na mata
água caindo na pedra, e um poço enorme no fim da queda,
água corrente, vibrante sussurrar no silêncio da alvorada.
Eu desço o caminho e meus pés mergulham na margem,
sinto o frio que sobe pelos membros,
quase sinto seu frescor na pele do corpo.
quase sinto seu frescor na pele do corpo.
Um trovão soando longínquo
e um dormitar que já não é rio,
não é mata, nem pés descalços na areia.
não é mata, nem pés descalços na areia.
Desperto preguiçosamente,
alongando felinamente o corpo ainda deitado.
alongando felinamente o corpo ainda deitado.
Depois caminho lentamente até a janela semiaberta
e recostado meio de lado
fico a olhar languidamente a cidade,
melancólica paisagem silenciosa
por trás de uma cortina de chuva
espessa, morna e tremendamente calmante.
fico a olhar languidamente a cidade,
melancólica paisagem silenciosa
por trás de uma cortina de chuva
espessa, morna e tremendamente calmante.
... e continua sonhando acordado. Acertei? Um bom resto de semana prá ti Flávio.
ResponderExcluirAcertou Veroca. Sonhar é preciso, viver... bem, sem sonhos é impossivel.
ResponderExcluirA proposito, Sitio do pica-pau,capa verde, foi onde adquiri o amor pela leiura.Ficava horas na biblioteca do colégio devorando um a um todos os volumes.
E o Adágio de Albinone? Sons que fazem uma verdadeira Kundalini subir pela espinha.rs
Beijo e obrigado pelo comentario.