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Eu me contradigo? Pois bem, eu me contradigo. Sou vasto, contenho multidões. (W.Whitman)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Minha vida minha vida
que faço eu de tí?
Ficar não posso que assim me mato
Partir não sei que onde ir não tenho
Sem alento me sento e ponho no CDplayer uma cantata de
Bach

momento sublime outro mundo me envolvendo
fuga da realidade fuga...
e enquanto meu espírito levita na sonoridade da sala
busco meu controle na ilusão de ser eu pacífico e lúcido.

5 comentários:

  1. O que nao tem remédio, remediado está :)
    Você simplificou em belas palavras as dores de um dilema humano.
    Um forte abraço!

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  2. Creio que se desejas a paz e a lucidez, é porque, em algum lugar de dentro de teu ser, já as tens e nem te dás conta. Bach é sempre um alívio sim, mas a palavra fuga não se encaixa, pois a tranquilidade do som é apenas uma evidência do além-Bach, algo bem mais cinza que colorido...

    Porém, parece-me um recanto alegre este, não importa se a alegria é fugidia ou tranquila demais, eu gosto.

    Se eu não fosse comprometido (mas eu sou, e feliz por isso), ia te convidar para me convidar a esse recanto musical todo teu.

    Um abraço, au revoir.

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  3. Fazemos o que quisermos fazer.

    Ou quase tudo.

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  4. Meu querido,sem querer deletei a tua mensagem, me perdoa?
    Se puder, pode repetir?
    Um abraco
    Gemária Sampaio

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  5. Que bonito!!

    Pra tudo tem remédio, menos pra morte!

    Outro clichê verdadeiro: Tudo na vida é passageiro, menos cobrador e motorista!

    voltei ao mundo dos blogs.
    estraguei os codigos html do blog q eu tinha e nao soube arrumar, resolvi retomar de outro. http://fullutilidade.blogspot.com/

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É sempre um prazer receber amigos.
Imensamente agradecido por sua visita.
Flavio Dutra.