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Eu me contradigo? Pois bem, eu me contradigo. Sou vasto, contenho multidões. (W.Whitman)

sábado, 18 de julho de 2009

Quando escrevo aqui, escrevo meio sem inspiração, meio sem vontade; forço um pouco a barra, somente pra postar alguma coisa. Não faz diferença, escrevo mesmo é pra mim, gosto de falar do que sinto. Se ninguém me ouve quando quero falar, eu escrevo, e aqui tenho o meio ideal pra isso. Se ninguém lê, não faz diferença, escrevo e pronto, é uma forma de desabafo também e não faço estilo, como escrever de forma que as pessoas venham a gostar. Escrevo como quero, do jeito que me vem à cabeça na hora da inspiração, sem fazer tipo. Este sou eu, é o meu texto, meu poema, meu canal de expressão. Aqui eu ponho minha alma. É bom poder se expressar; seria como gritar em praça publica, onde todo mundo ouve, mas ninguém dá a mínima. Mas eu falei, soltei a minha voz, aqui eu posso gritar, chorar, rir, lamentar, elogiar, lembrar, reviver um fato bom do passado, contar histórias, mentir, e ser bom. Bom com quem me lê, bom com quem me ouve e fazer amizades também, conhecer pessoas com as mesmas afinidades, pessoas que gostam do que escrevo, pessoas que se identificam com o que leem, pessoas que me trazem também algo de bom; então eu descubro que ainda há gente no mundo e isso é reconfortante. Da uma vontade de chorar quando se descobre pessoas assim, mas que estando distantes talvez eu nunca vá ver.

Saudades de vocês a quem nunca vou abraçar.

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Imensamente agradecido por sua visita.
Flavio Dutra.