Quanto vale um homem?
Qual o preço da integridade,
da autenticidade do carater?
Qual o preço a receber pela honestidade,
a sinceridade no falar,
a firmeza ao olhar sem receio
nos olhos do interlocutor?
Quanto devo pagar pela confiança,
essa jóia rara e delicada e frágil
dedicada à pessoa em tempo integral?
Qual o preço do amor? O amor dedicado, alegre, juvenil, altruísta e são.
Qual o preço da amizade real?
Do abraço amigo e inesperado em horas de solidão?
Quanto devo pagar por isso?
Quanto me cobrariam os traidores para me dar isso que busco com afinco?
Minha moeda é o mesmo que ofereço. Não há valor mensurável maior
e minha oferta é muitas vezes recusada.
Mas não tenho mais que isso a dar em troca
e como Diógenes, ando pelo dia, lanterna em punho
à cata de personalidades oníricas em extinção.
da autenticidade do carater?
Qual o preço a receber pela honestidade,
a sinceridade no falar,
a firmeza ao olhar sem receio
nos olhos do interlocutor?
Quanto devo pagar pela confiança,
essa jóia rara e delicada e frágil
dedicada à pessoa em tempo integral?
Qual o preço do amor? O amor dedicado, alegre, juvenil, altruísta e são.
Qual o preço da amizade real?
Do abraço amigo e inesperado em horas de solidão?
Quanto devo pagar por isso?
Quanto me cobrariam os traidores para me dar isso que busco com afinco?
Minha moeda é o mesmo que ofereço. Não há valor mensurável maior
e minha oferta é muitas vezes recusada.
Mas não tenho mais que isso a dar em troca
e como Diógenes, ando pelo dia, lanterna em punho
à cata de personalidades oníricas em extinção.
Caro Flávio, antes de mais um obrigado pelas tuas palavras, são sempre uma motivação especial para quem escreve, ainda mais quando vemos que as pessoas gostam ou se identificam com o que publicamos.
ResponderExcluirQuanto a este poema, sensibilizou-me. Um bom momento de reflexão e com um desfecho tão lúcido quanto as suas interrogações. Dá para perceber que afinal, as personagens oníricas existem =)
Ficarei atento ao espaço. Cumprimentos e os meus parabéns.