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Eu me contradigo? Pois bem, eu me contradigo. Sou vasto, contenho multidões. (W.Whitman)

domingo, 6 de setembro de 2009


Quanto vale um homem?
Qual o preço da integridade,
da autenticidade do carater?
Qual o preço a receber pela honestidade,
a sinceridade no falar,
a firmeza ao olhar sem receio
nos olhos do interlocutor?
Quanto devo pagar pela confiança,
essa jóia rara e delicada e frágil
dedicada à pessoa em tempo integral?
Qual o preço do amor? O amor dedicado, alegre, juvenil, altruísta e são.
Qual o preço da amizade real?
Do abraço amigo e inesperado em horas de solidão?
Quanto devo pagar por isso?
Quanto me cobrariam os traidores para me dar isso que busco com afinco?
Minha moeda é o mesmo que ofereço. Não há valor mensurável maior
e minha oferta é muitas vezes recusada.
Mas não tenho mais que isso a dar em troca
e como Diógenes, ando pelo dia, lanterna em punho
à cata de personalidades oníricas em extinção.

Um comentário:

  1. Caro Flávio, antes de mais um obrigado pelas tuas palavras, são sempre uma motivação especial para quem escreve, ainda mais quando vemos que as pessoas gostam ou se identificam com o que publicamos.

    Quanto a este poema, sensibilizou-me. Um bom momento de reflexão e com um desfecho tão lúcido quanto as suas interrogações. Dá para perceber que afinal, as personagens oníricas existem =)

    Ficarei atento ao espaço. Cumprimentos e os meus parabéns.

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É sempre um prazer receber amigos.
Imensamente agradecido por sua visita.
Flavio Dutra.